O
livro nos conta a história de Mary Íris Malone, ou melhor MIM Malone, uma
adolescente de dezesseis anos que não está nada bem. Após o divórcio abrupto de
seus pais, uma cegueira mantida em segredo por dois anos, uma madrasta e o
sumiço da mãe quem é que poderia ficar bem?
Quando
Mim descobre acidentalmente que sua mãe está doente e que o pai e a madrasta
não querem que ela saiba a primeira coisa que a menina faz é voltar correndo
para casa, pegar itens essenciais para uma viagem e ir de ônibus para Cleveland,
Ohio.
Mim
precisa fugir da Mosquitolândia, ou melhor, Mississipi aquele lugar não é seu
lar, afinal, sua mãe não está lá. Depois de comprar a passagem de ônibus, o que
mim não esperava era passar por tantos acontecimentos malucos, conhecer pessoas
estranhas e outras malucas e reconfortantes. Quando a Mim acha um punhado de
cartas de sua mãe escondidas na lata de café que roubou de Kathy, sua madrasta,
a menina enlouquece. Como aquela mulher teve coragem de afasta-las? Quem ela
pensava que era?
Depois
de vários infortúnios, como um Homem de Poncho assustador e um caminhão
capotado, Mim conhece Walt, um garoto com Síndrome de Down, que mostra a ela a
beleza das pequenas coisas e conhece também Beck, o grande amor de sua vida, ou
o famigerado Crush do Ônibus.
Junto
com esses dois e uma caminhonete azul, batizada de Tio Phil, Mim parte em busca
de sua mãe. Mas é surpreendia por seu pai e sua madrasta quando estes a
encontram e contam-lhe toda a verdade nunca dita. Será que Mim consegue
aguentar tudo que ouvirá? Por que como ela mesma disse "ás vezes, uma
coisa só tem validade depois que é dita em voz alta".
O
livro é narrado em primeira pessoa, e ainda conta com cartas que Mim escreve
para Isabel. É sem sombra de dúvidas um livro doce e ao mesmo tempo audacioso
sobre como tudo é efêmero, sobre onde é o nosso verdadeiro lar, sobre amor e
sobre família. Um livro reflexivo e completamente verdadeiro.
Beijos,
Rafa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário